Ministério para Crianças do GOSJB ( Teresina-Piauí ): GPzinho - Oração

domingo, 27 de março de 2011

GPzinho - Oração

A paz do menino Jesus!

Nesta quarta-feira, dia 23 de março, reiniciamos os encontros do GPzinho (Grupo de Perceverança com pré-adolescentes do Ministério para Crianças do GOSJB). O tema da formação foi Oração realizada pela tia Beth cujo texto entregue no dia encontra-se a seguir na integra.


A importância da oração

A oração é a respiração da alma, a ligação íntima com o seu Criador e Salvador...

A oração nos religa Àquele que é exatamente a nossa Fonte.

Assim como a planta precisa de água e de adubo para crescer e se desenvolver, a vida divina implantada em nossa alma, no momento do batismo, não pode se elevar, não pode se engrandecer nem se desenvolver até chegar à maturidade própria e única (quer dizer, "à plenitude da idade de Cristo" que corresponde a cada um de nós) sem o pão dos sacramentos e... a água da oração! Assim, não importando se somos leigos ou consagrados, nem quais as nossas ocupações pessoais, a atitude interior de recolhimento diante de Deus é a primeira atitude para a oração, aquela que nos religa Àquele que é a nossa Fonte, a Fonte de toda a vida.

Quanto às formas de oração, estas variam de acordo com a própria diversidade de nossas almas em seu diálogo íntimo com o Senhor. Não obstante, a oração pessoal não substitui nem suprime a oração dos diferentes ofícios litúrgicos (oração oficial da Igreja), nem as grandes orações tradicionais da Igreja (dentre as quais, a oração que o próprio Jesus nos ensinou, o "Pai Nosso" ou a saudação angélica feita a Maria, a "Ave Maria", preces fundamentais do cristão), tampouco a oração de grupo (orações de intercessão, por exemplo).

Algumas pessoas pensam – e bem erradamente – que se a oração de louvor é positiva, a oração de intercessão deve ser menos positiva, pois não se pode modificar o coração de Deus que conhece, muito mais do que nós mesmos, as nossas necessidades... É verdade que nós não podemos modificar o Coração de Deus, ao rezarmos para Ele, mas... é justamente o oposto; é Deus quem muda o nosso coração e o daqueles por quem nós queremos interceder... É por isto que Jesus Cristo insiste tanto no Evangelho:

"Pedi e recebereis"; "batei e vos será aberto"; "buscai e achareis" (Mt 7, 7).

Pois, se a oração não muda o coração de Deus, e se não rezamos, a porta de nossa alma permanece fechada e o poder de Deus não pode nela entrar, porque Ele não vai arrombá-la, para entrar à força.

Rezai sem cessar


As Santas Escrituras e, particularmente, o Novo Testamento insistem, de forma recorrente, sobre a constância da oração. Existe um tempo para tudo, isto é certo, mas a atitude do coração, sejam quais forem os acontecimentos da vida, deve ser sempre, a da oração... Dizendo de outra maneira, nós somos chamados pelo próprio Deus para colocarmos cada instante de nossas vidas sob o Seu Olhar:


"Ficai acordados, portanto, orando em todo momento, para terdes a força de escapar de tudo o que deve acontecer e de ficar de pé diante do Filho do Homem." (Lc 21, 36)


"Vivei em oração e súplicas de toda a sorte, orai em todo o tempo, no Espírito, e para isso vigiai com toda a perseverança e súplica por todos os santos." (Efésios 6, 18)


"Ficai sempre alegres, orai sem cessar. Por tudo dai graças, pois esta é a vontade de Deus a vosso respeito, em Cristo Jesus." (Tessalonicenses 5, 16-18)

A Consagração de São Domingos Sávio


Domingos Sávio, tão logo soube distinguir entre "o Pão celestial e o terreno", foi admitido à Primeira Comunhão, em 1849, ainda com sete anos, quando, à época, a idade mínima para tal era 12 anos. Pode-se perceber a maturidade do menino nos propósitos que deixou registrados no seu grande dia: "Propósitos que eu, Domingos Sávio, me propus no ano de 1849, quando fiz a Primeira Comunhão, aos 7 anos de idade: 1º) Confessar-me-ei muito amiúde e receberei a Sagrada Comunhão sempre que o confessor me permitir; 2º) Quero santificar os dias de festa; 3º) Meus amigos serão Jesus e Maria; 4º) Antes morrer que pecar."

Em 1854, Dom Bosco, ao passar pela região onde morava Domingos, ouviu falar dele e ficou "admirado por descobrir a obra que a Graça Divina tinha realizado num jovem adolescente." A devoção do pequeno Domingos para com Nossa Senhora era extrema. No dia 8 de dezembro de 1854 - ano da proclamação do dogma da Imaculada Conceição, pelo Bem-aventurado Papa Pio IX -, ele se colocou diante do altar da Virgem, e renovou os propósitos que fizera na Primeira Comunhão, assim orando: "Maria, eu vos dou meu coração; fazei com que seja vosso. Jesus e Maria, sede sempre meus amigos; mas, por vosso amor, fazei com que eu morra mil vezes antes que tenha a desgraça de cometer um só pecado." Sua vida transformou-se de tal forma que, a partir de então, Dom Bosco passou a anotar o comportamento e os gestos do rapazinho, a fim de nada esquecer sobre ele. Em 1857, Domingos fica doente e sofreu, com grande coragem, algo acima de sua idade, durante quatro dias. Teve 10 hemorragias. No dia 9 de março, agonizando, murmura: "Adeus, meu querido paizinho, adeus! O senhor Padre queria me dizer algo mais, mas eu não sou capaz de me lembrar... Ó! como é lindo o que estou vendo..." Estas foram as suas últimas palavras. Sempre a sorrir, rosto iluminado, as mãos juntas sobre o peito, sem qualquer movimento, Domingos faleceu santamente aos 15 anos de idade. Sua vida foi descrita por Dom João Bosco, que não conseguia trazê-lo à lembrança, sem chorar. Tão jovem, havia aliado inocência e pureza angélicas à sabedoria de homem maduro, alcançando a heroicidade das virtudes.

Segundo A vida dos Santos, Catholic.pf

Disponível em:

<http://www.mariedenazareth.com/1426.0.html?L=12>

<http://www.mariedenazareth.com/10175+M5a4a101a11f.0.html>

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